quinta-feira, 10 de abril de 2008

Sereia Urbana Sereia Urbana – sumiço de pessoas em enxurradas.



A região em que está situada a cidade de Mossoró sempre foi cercada de mitos, superstições e mistérios populares, econômicos e políticos. Essa historicidade de fantasias percorreu um grande espaço de tempo até se fundir com as crendices do restante do país, como o saci-pererê, o boitatá, a mula sem cabeça, a riqueza através do ouro e do tabaco e o sangue azul de famílias ribeirinhas dos rios perenes do nordeste.

Fugindo do normal, recentemente, surgiu uma nova crendice na cidade. Pessoas que estão sendo afetadas pela grande cheia do rio Mossoró-Apodi, que corta a cidade, estão perdendo entes queridos para uma entidade misteriosa e não identificada. Desde que começou o período de cheia no rio, já foram registrados 18 desaparecimentos de pessoas que moravam próximo ao rio. Algumas testemunhas contam que ao entardecer, na chamada, boca da noite, escutam um canto lírico, suavemente sexy e irresistível, que atrai, principalmente os homens de meia idade que não tem esposas e entregues aos vícios do álcool e do fumo para as margens do caudaloso rio e para os bueiros urbanos situados nas entranhas do centro da cidade. Alguns deles desaparecem sem as pessoas perceberem, e acabam não voltando, desaparecendo entre as matas alagadas, as galerias de esgoto do subsolo da cidade e o grande rio barrento e perigoso.

As pessoas ainda nao vizualizaram nenhuma figura humana nem mitica que está emitindo esses canticos subliminares inresistiveis, mas muitos ja falam que esses fatos podem estão relacionados a uma Iara ou Uiara (do tupi 'y-îara "senhora das águas") ou Mãe-d'água, que foi deslocada de algum lago de barragem que sangrou e acabou encalhando nos galhos de jurema que estão submersas devido ao grande volume de água que estão submergindo tudo em suas margens. A lenda da Iara diz que não se sabe se ela é morena, loira ou ruiva, mas tem olhos verdes e costuma banhar-se nos rios, cantando uma melodia irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas águas e ela então os leva para o fundo; quase nunca voltam vivos. Os que voltam ficam loucos e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um pajé consegue curá-los. Os índios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.

Algumas diligencias já começaram a serem organizadas pelas autoridades da cidade para buscar a Mãe-d'água e liquida-lá dos arredores da cidade, pois a maioria dos homens de meia idade, são descasados e estão inseridos nos vicios do alcool e do fumo. O desaparecimento desses rapazer poderia acarretar uma queda de mao-de-obra na região e também gerar um grande acumulo de mulheres solteiras, que podem transformar a cidade em um espaço urbano dominado pela sodoma e pelo turismo do sexual.

3 comentários:

  1. Anônimo2:25 PM

    Ontem, lá p as 17:00, fui comprar um pãzinho p poder saciar minha terrível fome quando me deparo com uma lamentável figura, sentada na calçada de uma rua próxima à minha casa. Uma senhora que aparentava seus 70 anos. A anciã se derretia em prantos, e eu como nobre cidadão fui perguntar o que motivava aquele rio de lágrimas. A Senhora me afirmou que o marido fora levado pela enchente, e que antes de fdesaparecer, o velho reclamava de uma música, uma ladainha que o incomodava. Seria o cantico da Sereia Urbana? Seria um outro ataque? De uma coisa tenho certeza, a patir de hj, durmo com protetor auricular todas as noites.E durante o dia, ando com meu mp3 tocando o maior rock, com o intuito de abafar a melodia mortal da Sereia Urbana. Será que ela é realmente gata? Será que ela tem seios fartos? Ahh esquece! Melhor me preocupar com a minha vida.

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  2. Relatos mais recentes de fatos verídicos revelam que a tal música que atormenta a mente masculina a ponto de efeitiçar é "Ai delícia, ai ai delícia!" e para completar a pobre vítima ainda fica hipinotizada pelo rebloado peculiar da aberração feminina!
    Ô.o

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  3. aeuhaehuaehahueuh uhae aehae so tem lombra !!!!

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