terça-feira, 13 de março de 2007

Confronto urbano de torcidas

Neste último domingo a capital do oeste potiguar foi palco de uma cena típica de uma metrópole. O clássico entre os dois times da cidade, o famoso Potibá, foi marcado por uma sangrenta batalha entre as torcidas das agremiações nas proximidades do estádio Nogueirão.

Os torcedores do Baraúnas estavam se concentrando para o jogo em um bar situado no bairro berço do time, que fica em uma das avenidas que dão acesso ao estádio. Já a torcida do potiguar resolveu ir para jogo passando em carreata justamente pela avenida onde os torcedores do baraúnas estavam esperando pelo início do jogo. Foi ai que o bicho pegou.

Logo quando os primeiros torcedores do potiguar apareceram na esquina da avenida os torcedores do Barú partiram pra cima deles e começaram o derramamento de sangue indiscriminado. Rolou muita paulada com estacas tiradas de protetores de plantas das ruas, muito rebolo de banda de tijolo, muita mãozada com soqueiras pontiagudas, ceifadas com facões amolados em um esmeril da frança que foi transportado para o local, muitos tiros de sal com espingardas artesanais, diversas pedras foram arremessadas no meio da batalha por catapultas medievais e chegaram também a derramar óleo bruto fervendo uns nos outros. Várias pessoas saíram feridas e mutilada neste confronto. Até mesmo que não fazia parte das torcidas foi comido na peia. Os mortos e feridos foram transportados para o velho hospital Tarcisão, que ficou superlotado e todo vermelho por conta dos ferimentos das pessoas, que joravam sangue como uma torneira de carro pipa.

Boatos levaram as autoridades a crerem que a briga foi premeditada e combinada nos site de relacionamentos, como Orkut e UolK. As investigações comprovaram a hipótese inicial e agora os meios de comunicação virtuais estarão sob vigilância intensiva da justiça. O Ministério Público decidiu que vai editar e distribuir um manual de boa conduta para os torcedores que gostam de batalhar urbanas. A intenção dessa distribuição é criar regras mínimas para as brigas e também discriminar as armas que poderão ser usadas nesse tipo de cacete.

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